Minha amiga Marcia gostou muito de A praga escarlate ou d'A morte vermelha, simplificando, como diria o menino Hoo-Hoo. Afinal pra que falar palavras difíceis como iguaria, como escarlate? O que interessa é que o caranguejo alimenta, que a doença torna vermelhos aqueles contaminados por ela.
London escreveu este pequeno livro em 1912 e projetou para 2013 a dizimação da raça humana. A história é contada por um velho que sobreviveu à catástrofe. Ele viu a máscara frágil com que nos fantasiamos de civilizados cair e os homens se tornarem selvagens, usando de meios bárbaros para se manterem vivos.
O velho viaja em companhia de meninos e vai-lhes narrando a epopeia da raça humana, como a conheceu até o momento em que a praga surgiu. Lhes fala dos livros que escondera numa caverna. Não esconde deles que existiu algo chamado pólvora e que mais dia menos dia voltarão a fabricá-la. E ouve de um dos meninos que quando ele tiver descoberto como fazer a pólvora, os outros vão se submeter a ele.
O avô não tem ilusões, ele sabe que o futuro será sempre igual: a uma tragédia se segue sempre o recomeço da civilização que comete os mesmos erros, pagando o mesmo preço pelo progresso: sua destruição.

Nilva querida...muitos motivos me leveram a amar o livro ou melhor,tornaram impossível q eu não o amsse:1º-foi presente seu.2ºJACK LONDON é excelente escritor,3º É sci-fi da melhor qualidade, numa escrita direta,atual,dispensa efeitos especiais,4º"O avô não tem ilusões, ele sabe que o futuro será sempre igual: a uma tragédia se segue sempre o recomeço da civilização que comete os mesmos erros, pagando o mesmo preço pelo progresso: sua destruição".Lembrei-me de um filme, de um inter-jogo de espelhos, onde colocando um espelho na frente de outro espelho, vemos o espelho refletindo o espelho que está refletido no outro espelho, refletindo o espelho, ad infinitum. Assim fomos,assim somos,assim seremos...ou não!!!
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